sexta-feira, 2 de abril de 2010

Os desafios para evangelização Mundial


* Nenhum vale é tão isolado- como o distante e não evangelizado Reino Mustang, na fronteira norte do Nepal;
* Nenhuma ilha é tão distante- como as, ainda, não alcançadas, Ilhas Maldivas no Oceno Índico;
* Nenhuma floresta é tão densa- como as florestas do Congo, onde vive o povo Pigmeu;
* Nenhuma montanha é tão inacessível- como o distante e árduo planalto Tibetano na Ásia Central;
* Nenhuma cidade é tão inacessível- como Meca, em que é proibido a qualquer cristão pisar; e
* Nenhum deserto é tão hostil- como o Oásis Saariano na Argélia onde o povo Berbere Mzab vive.

"Um dos preceitos mais desafiadores já apresentados ao cristão é este: a tarefa suprema da igreja é a evangelização do mundo."


A única defesa da igreja é ganhar almas.
Ela nasceu no ardor da evangelização, estará arruinada sempre que seus membros deixarem de alcançar o perdido.
Hoje,no mundo, vivem cerca de dois bilhões e setecentos milhões de seres humanos, (número que representa quase cerca de dois terços da Humanidade), que nunca foram alcançadas pelo evangelho de Cristo.
Será que, como critãos, estamos cientes disto?
Lembramo-nos de que, como indivíduos, somos a Igreja de Cristo?
Para que existe no mundo a igreja cristã?
Ela não é uma grande arca, em que podem flutuar os favoritos, felizes, e sem cuidado algum por sobre o mar da vida até chegar à praia áurea.
Ela não é uma companhia de seguros, à qual se podem pagar prêmios e se ficar inteiramente livre do fogo do inferno!
A igreja não é um clube social cujos membros se reúnem ocasionalmente para desfrutar da companhia uns dos outros, divertirem-se, e trocar idéias!
Não é uma casa de saúde em que os deformados espirituais e os moralmente anêmicos tratam seus males hereditários. Não.
A igreja de Cristo é uma instituição ganhadora de almas, a proclamar, a tempo e fora de tempo, que Jesus Cristo salva a todos os homens.
Ela é um farol, cujos raios de luz evangélica alumiam todos os cantos da Terra, mesmo os mais distantes e entenebrecidos.
É um poderoso exército em marcha. Cujos soldados estão resolvidos a invadir todas as pátrias para tremular em cada nação a bandeira de Cristo!
Como soldados do rei dos Reis, a tarefa dos cristãos não é construir fortes nem acumular reservas de munições, mas conquistar o território inimigo, para tomar deles um povo para se nome (At15.14).
Napoleão certa vez disse: "A conquista fez mim aquilo que sou, e a conquista deve encorajar-me!"
Isso é também verdade no que se aplica à Igreja de Cristo. A própria existência da igreja depende de sua obediência à comissão do Senhor. Ela existe para buscar salvar o que está perdido.

EVANGELIZAÇÃO deve ser hoje a senha de cada cristão. É alcançar o que ainda não foi alcançado; é levar o evangelho de Cristo ao que está perdido. É levar almas a Cristo. É levar pecadores ao arrependimento e a fé em Jesus Cristo. É sair por estradas e veredas, e adicionar mais ovelhas ao aprisco do pastor.


Que Deus continue abençoando a sua vida.
Paz!
(extraído)

quinta-feira, 18 de março de 2010

O Conhecimento e a Inteligência


Como é bom falar com Deus! A oração nos liga ao Pai. Ore antes de ler esta mensagem. Peça a Ele que fale ao seu coração e certamente Ele o fará.


"Que vos apascentem com conhecimento e com inteligência." (Jr 3.15)


À primeira vista é provável que CONHECIMENTO e INTELIGÊNCIA nos pareçam uma coisa só, mas na realidade, tais palavras refletem duas facetas de uma mesma realidade. Ou seja, ensinar com cenhecimento e com inteligência são duas coisas diferentes, mas que não são mutuamente exclusivas. Você pode ensinar com conhecimento e sem inteligência, bem como pode ensinar com inteligência e sem conhecimento.
O ideal é que o nosso ensino seja resultado da associação entre conhecimento e inteligência, pois a sua eficácia depende também desta soma. Ensinar com conhecimento é ensinar com ciência, ensinar com informação, com prática de vida, com discernimento. Em outras palavras, ensinar com conhecimento é estar preparado para ensinar, é adquirir informações, é estudar.
Esta faceta do ensino depende totalmente da nossa dedicação e esforço. O conhecimento é o preparo. Se negligenciarmos o conhecimento significa que estamos despreparados para a tarefa de apascentar.
O preparo requer antecipação. Quando nos preparamos, antecipamos o resultado desejado evitando constrangimentos. O preparo nos dá a segurança de passearmos por terrenos conhecidos, de sabermos onde estamos pisando. Qualquer aluno é capaz de perceber se o professor ensina com segurança, com domínio do assunto tratado.
A conseqüência da busca diligente por conhecimentos, nos leva a apascentar com conhecimento e isso é fundamental, isso produz resultados desejados.
Entretanto, ensinar com conhecimento não é tudo, é preciso que ensinemos com inteligência.
Ensinar com inteligência é: ensinar com habilidade. Inteligência significa capacidade de adaptar-se facilmente ou aprender/perceber facilmente. Neste sentido, inteligência significa capacidade de tornar-se hábil, perito em alguma coisa.
Desta forma, entendemos que inteligência não é algo que ADQUIRIMOS, mas algo que RECEBEMOS quando somos ungidos para um ministério. Ela independe de nós, de nosso esforço.
A unção que recebemos é específica, observe: quando Samuel ungiu a Davi, a bíblia relata que desde aquele momento o Espírito de Deus apoderou-se de Davi. Mas, a unção que Davi recebeu foi para ser rei, ou seja, o Espírito de Deus estava sobre Davi dando-lhe capacidade para que ele se tornasse hábil na tarefa específica de reinar com inteligência. Daí entendermos que a inteligência nós recebemos gratuitamente. O que precisamos é fazer bom uso dela, tornando-nos hábeis na tarefa para a qual somos chamados.
Davi fez bom uso da unção que recebeu e foi aprovado por Deus. Todavia, Saul também recebeu unção para reinar e foi reprovado por Deus (ISm 15.26). A unção que ambos receberam foi a mesma. A diferença estava no uso que fizeram da unção que receberam. Davi usou a unção(inteligência) que recebeu para tornar-se hábil na sua tarefa. Que uso nós temos feito da unção(inteligência) que recebemos de Deus?
Nós temos sido chamados para ensinar e o Senhor, quando nos chama, também nos capacita, unge, dá inteligência. Para que sejamos aprovados diante de Deus como o foi Davi, precisamos fazer uso correto da unção(inteligência) que recebemos. Para tanto, é necessário que usemos tal capacidade, tal unção no sentido de adquirirmos conhecimento, ciência, prática de vida, pois o conhecimento associado à unção(inteligência) que recebemos, fará de nós líderes hábeis na tarefa de apascentar.

Que o Senhor nosso Deus abençoe ricamente a sua vida.
Amém!

terça-feira, 16 de março de 2010

RENOVAÇÃO- A volta para o Senhor


A corrupção da Igreja parece estar crescendo. O modelo encontrado nas Escrituras e em toda a história da Igreja é, porém, este: o povo de Deus fez, muitas vezes, o que achava certo a seus próprios olhos (Jz 21.25), e Deus precisou chamá-lo de volta à obediência. A lei é dada, e os profetas enviados. A mensagem de João Batista, depois a de Jesus, é entregue às ovelhas perdidas de Israel: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus" (Mt 3.2). Muitas advertências contra a apostasia, a desunião e a imoralidade constam das Epístolas do Novo Testamento. O amor longânimo do profeta Oséias por Gômer é uma parábola do preço que Deus irá pagar para atrair seu povo de volta a ele (Os 3.1-5).
Um dos principais papéis de Cristo, hoje, é santificar e purificar a Igreja (Ef 5.25-27). As Escrituras condenam fortemente os líderes religiosos que desviam o povo (veja Mt 23.24,27,33). A visão bíblica de Igreja não é a de um clube que freqüentamos esporadicamente e que podemos abandonar quando surgem problemas (ICo 12.21. Em vez disso, devemos trabalhar, como fez Paulo (ICo 11.1).


Que Deus abençoe poderosamente a sua vida.
Fique na Paz!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

DEUS não nos pôs por cauda mas POR CABEÇA


O texto de Deuteronômio 28:13 é um dos mais usados pelos cristãos nos últimos tempos. Não tenho dúvidas de que essa afirmação bíblica é poderosa. Sendo profética, há de se cumprir tantas vezes quantas forem necessárias. Porém, um enorme contingente de pregadores vem usando esse texto indiscriminadamente como frase de efeito, só para dar a impressão de que nós, evangélicos, somos "os cabeças". Para muitos, ainda, ser cabeça é estar por cima, dando ordens, tendo tudo a seus pés. A liderança segundo o padrão de Jesus é ser servo, companheiro fiel aos liderados; e não a figura grostesca e já ultrapassada do chefe, que vive para dar ordens. Mas, será que seremos cabeça só porque somos evangélicos, ou por sermos escolhidos do Pai, por nossa opção de seguir a Cristo?Quando nos deparamos com o texto e o contexto, percebemos que as coisas não são prometidas de qualquer jeito e com a irresponsabilidade que muitos estãos usando. Na verdade, encontramos uma série de ordenanças e condicionantes que devem ser obedecidas.Há quem se imagine super "especial", e este simples fato dá o direito de ser cabeça. Porque alguns pensam e crêem dessa maneira, tornam-se rebeldes com as autoridades regularmente constituídas e, ao referirem-se a elas, além de sentirem inveja, tentam desmoralizá-las, dizendo que estão ali por sorte.A verdade é que para alguém estar no comando precisa muito da graça e ajuda do Altíssimo.A profecia está está aí para ser cumprida, mas só se cumprirá na medida em que formos disciplinados, coerentes e concisos. Pessoas que pensam galgar os píncaros do comando apenas porque se acham os tais, com certeza, não chegarão a lugar algum, permanecendo na condição de cauda.Se olharmos os grandes líderes verdadeiramente respeitados, perceberemos sempre que não foram produto da sorte, da magia, ou de qualquer golpe sujo, mas da competência, da dedicação, de objetivos claros, de vida disciplinada, de sacrifícios imensos e, sobretudo, da determinação de prosseguir, superando-se sempre em busca dos interesses comuns dos grupos que representam.Creio que é hora de dedicarmo-nos mais à oração, ao estudo, aos desafios de fé que só os corajosos aceitam, e também cumprirmos as determinações bíblicas que sinteticamente são: cuidado para guardar e cumprir os mandamentos, ouvir a voz do Senhor e não se desviar nem para a direita nem para a esquerda, seguindo "outros deuses" (outras teorias, ensinamentos, vaidade boba, orgulho sem sentido, sobrenaturalismo sem conteúdo e falsidade). Assim, para alguém chegar a ser cabeça, é necessário muito trabalho, humildade, dedicação, honestidade de propósito, firmeza, credibilidade ao longo da vida, sacrifício sincero e amor à causa.Que Deus nos ajude a estar por cabeça nos lugares estratégicos da sociedade humana. Não como representantes da mediocridade, mas como resultado dessa parceria saudável, na qual Deus faz Sua parte com fidelidade e nós a nossa com as virtudes já citadas, apreciadas na vida daqueles que realmente comandam. Certamente colocados ali por ele.

Que Deus continue abençoando a sua vida. Amém!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Que tipo de beleza vale a pena ter?

A beleza verdadeira está dentro da pessoa e afeta os outros de uma forma positiva. A Bíblia diz em 1 Pedro 3:3-4 ''O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, mas seja o do íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranqüilo, que és, para que permaneçam as coisas.''A beleza verdadeira não é egocêntrica. A Bíblia diz em 1 Timóteo 2:9-10 ''Quero, do mesmo modo, que as mulheres se ataviem com traje decoroso, com modéstia e sobriedade, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos custosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.''A beleza verdadeira encontra-se no Senhor. A Bíblia diz em Salmos 90:17 ''Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus …''

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Só CRISTO salva!


Nasci num berço cristão, e desde pequena observava a dinâmica de cultos doutrinários aos domingos pela manhã e cultos evangelísticos aos domingos à noite. Durante anos da minha vida, ouvi dominicalmente apelos baseados na verdadeira e inquestionável declaração de que "só Jesus Cristo salva". De fato, vi igrejas crescendo e se multiplicando a partir deste apelo, e sequer posso imaginar quantas vezes fui conselheira de novos decididos, ao final da última estrofe de hinos, como "vem já, vem já, alma cansada vem já" e "Cristo vai hoje passar". Vi com alegria e gratidão a Deus pessoas respondendo ao apelo e "entregando suas vidas a Jesus", "convidando Jesus para entrar em seu coração" e "recebendo Jesus como seu Salvador pessoal".Especialmente esta última expressão "receber Jesus como Salvador pessoal", sintetiza o evangelicalismo ocidental, norte-americano, de tradição histórica tradicional, muito bem representada pelo evangelismo pessoal baseado nas "quatro leis espirituais", que conduziram milhares de pessoas aos pés da cruz do Calvário. Esta proposta de "salvação pessoal através de Jesus". Isto é, salvo em Cristo é aquele que tem seus pecados perdoados, sendo, portanto, justificado por Deus, mediante a fé, de modo a desfrutar do fato de nenhuma condenação pesar sobre os que estão em Cristo(Rm 5-1 e 8-1).Tendo recebido Jesus como Salvador pessoal e o perdão para seus pecados, que tipo de gente você se tornou? Em outras palavras, a essência da mensagem cristã não é que "só Cristo salva" ou "Cristo perdoa seus pecados". O perdão dos pecados mediante a fé no sacrifício de Cristo na cruz do Calvário não é o fim, mas o meio. O fim é a formação do homem à imagem de Jesus Cristo (Gl4.19; Cl1.28; IITm3.16,17). Na verdade, somente o homem formado à imagem de Cristo evidencia que um "recebeu Jesus como Salavador pessoal e teve seus pecados perdoados".Atos 2 registra o primeiro sermão evangelístico da história do Cristianismo, cujo conteúdo pode ser resumidona contundente declaração do Apóstolo Pedro: "Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo."Não houve necessidade de apelo, pois a multidão compungida perguntou: "E agora, que faremos?" Pedro mais uma vez foi claríssimo: " Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo"(2.36-38).A essência desta resposta não está no batismo, nem mesmo na remissão dos pecados, mas no arrependimento para a possibilidade de participação na comunhão do Espírito Santo. Arrependimento não é lamento, é metanoia, transformação.A comunhão no Espírito Santo implica necessariamente pessoas transformadas - aliás, gradativamente transformadas, de glória em glória, pelo Espírito, segundo a imagem de Jesus (IICo3.18).Este é o fim da salvação.E, nesse caso, a salvação é um relacionamento com Deus, através do qual experimentamos a vida abundante que há em Jesus mediante a dinâmica do Espírito Santo. Cristão é aquele que está se tornando, cada dia, como Cristo. Este, sim, está salvo.

Que Deus abençoe a sua vida cada dia mais.
Amém!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Jesus nos liberta do pecado?

Nossa liberdade costuma ser mais um anseio ou um sonho do que uma realidade. Costumamos atribuir essa falta de liberdade a outras pessoas, às circunstâncias ou às estruturas, mas a verdade é que os culpados somos nós, que somos pecadores. Porque o pecado nos rouba Deus, que é a Liberdade. É o pecado (pessoal ou coletivo) que nos tira a liberdade que Deus nos deu na criação.O pecado nos engana, como Adão e Eva foram enganados no paraíso. Perdemos a liberdade porque pensamos que estávamos levando vantagens, que poderíamos ser "como Deus".Felizmente Jesus Cristo, o Filho de Deus em quem fomos criados livres, e que é o protótipo do ser humano perfeito para o qual todos tendemos, vem nos salvar. Jesus se encarnou para que pudéssemos enxergar o ideal humano para o qual fomos criados com infinito amor.Entretanto, como já éramos pecadores, Ele também veio para nos recriar, para que pudéssemos renascer outra vez.